A prática se configura como uma contínua pesquisa que entende o movimento, de modo geral, como fonte criativa. A concepção dos diagramas foca no estudo coreográfico e na intersecção da dança com outras áreas artísticas.
Enquanto metodologia de ensino em dança, as práticas entendem a coreografia como estrutura de investigação, buscando assim selecionar elementos cinéticos e reorganiza-los em outra materialidade com o uso de diagramas, aqui entendidos como forma de reconhecimento dessa reorganização.
Pretende-se que essas práticas de ensinoaprendizagem possam conciliar a noção de
análise com a noção de domínio do movimento, de modo a compreender como realizar um
movimento, enquanto analisa-se o que é feito.
Incentivo assim a criação de parâmetros
cinestésicos que partem do pressuposto que os participantes não criarão um novo vocabulário
como em notações coreográficas já existentes, mas sim uma descrição baseada no
repertório pessoal de quem descreve, somadas as abordagens trabalhadas em laboratório.
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